terça-feira, 1 de setembro de 2015

Leonardo se diz mais próximo do Flamengo, mas nega participação nas eleições


Revelado pelo Flamengo na década de 80, Leonardo deixou o Rubro-Negro para fazer sucesso em clubes como São Paulo, Milan-ITA, Valencia-ESP, Kashima Antlers-JAP e Paris Saint-Germain-FRA. Campeão mundial com a seleção brasileira em 1994, ele se aposentou em 2003 para trabalhar como técnico no Milan e no Inter de Milão, entre 2009 e 2011, e para ser dirigente do PSG até 2013. Apesar do período longe da Gávea, o ex-jogador não esqueceu de onde iniciou a sua carreira profissional e revelou estar próximo de pessoas que estão envolvidas com o processo eleitoral do clube, que será realizado no fim de 2015.

Apesar dos pedidos dos torcedores para participar das eleições do Flamengo, Leonardo garantiu que não tem interesse em ser presidente do Rubro-Negro, mas hoje se vê mais perto do clube. O ex-jogador acredita que pode ajudar com sua experiência e mostrando como um clube de futebol deve ser administrado.

- Não vou negar que nunca estive tão perto do clube e de uma discussão do que está acontecendo no Flamengo. Tenho conversado com muitas pessoas. Mas com essas pessoas que eu converso, que são lideranças dentro do Flamengo e hoje estão em um momento de eleição outra vez. Eu não acredito nesse sistema que os nossos clubes são gerenciados, acho ele muito complicado (...). Fica uma situação mais política do que esportiva. Ou eu viro um político do futebol, ou viro um cara do esporte. Se eu for diretor de futebol, preciso de uma estrutura em cima de mim para ter um suporte, algo que não vejo no Brasil (...) Ser um presidente, nessa política de futebol do Brasil, eu não acredito. Não me vejo agora. Mas me vejo como uma pessoa que deve dizer como essa estrutura deve ser formada e um clube deve ser gerenciado.

Leonardo, ex-jogador de São Paulo e Flamengo (Foto: Reprodução SporTV) 
Leonardo ainda não se vê como presidente do Flamengo (Foto: Reprodução SporTV)
 
Para Leonardo, o grande problema de quem administra os clubes do futebol brasileiro é a falta de um projeto esportivo. O ex-jogador garantiu que para assumir o comando de uma equipe basta ser político.

- Não existe um critério de como escolher (um treinador), nem de mandar embora ou escolher um projeto. Não existe um projeto esportivo pelos dirigentes. O cara que entra faz uma política e qual é o projeto político? Ele não sabe te responder. No Brasil não existe a preparação para isso. Hoje, eu acho que a Inglaterra é o grande modelo.

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